Marta nasceu no Porto em 81. Cresceu na Senhora da Hora a espreitar ensaios na cave de sua casa e a dar espetáculos na sala. Foi no campo de futebol local que viu o seu primeiro concerto: Lena D´Água. A viagem musical de Marta Ren tem um tempo próprio, relacionando-se muito com a música de época, da época que escolheu.

Começa como vocalista e co-fundadora dos Sloppy Joe em 96, movida pelo seu amor ao Ska, ao Reggae, ao 2-Tone e ao Punk: “Six Little Monsters” ficou no ouvido. O seu percurso como cantora faz-se também de colaborações, dando alma a alguns dos refrões clássicos do Hip Hop Tuga com os Dealema e Sam The Kid, mas também de participações com bandas históricas como os Mão Morta, os Trabalhadores do Comércio, em tour com Wraygunn ou sendo convidada dos GNR.

Como vocalista faz parte dos Bombazines, mas foi com os Funkalicious que, durante dois anos, encheu clubes no Porto apurando, ao vivo e à frente de quem assistiu, aquele que viria a ser o seu som de assinatura. “Stop Look Listen” foi editado em 2016 pela referencial Record Kicks e assumiu-a como um dos talentos do género, tocando nas rádios e nos maiores palcos da Europa.

A Marta tocou intensa e extensivamente pelo continente, pisando palcos chave como o Transmusicalles em França e o Eurosonic na Holanda, Festivais de mostra de novos artistas e onde foi revelação de ambos, tendo depois pisado palcos que a definem, como o Mostly Jazz Funk & Soul Festival no Reino Unido ou o Sziget Festival na Hungria, e fechado esta tour como cantora convidada da Umo Jazz Orchestra na Finlândia.

Um dos seus últimos singles, “Worth it” foi misturado e produzido pelo talentoso Emerald Razz que, em 20 anos, trabalhou com nomes como Mark Ronson, Lily Allen ou até Kylie Minogue. O resultado desta colaboração é mais um clássico na sua carreira. Marta parece ter subido uma década, neste single: Soul tempestuoso, cantado com a crueza do Rock ‘n’ Roll e ritmicamente comprometida com o Funk mais profundo dos anos 70.

Assumindo as referências aos estilos e épocas que tributa, Marta Ren usa porém o seu próprio termo para descrever o que faz: Funk ‘n’ Roll!

Marta was born in Porto in 1981. She grew up in Senhora da Hora, peeking into rehearsals in her home’s basement and putting on shows in the living room. It was at the local football field that she saw her first concert: Lena D’Água. Marta Ren’s musical journey has its own rhythm, deeply connected to music from a particular era—the one she chose.

She began as the lead singer and co-founder of Sloppy Joe in 1996, driven by her love for Ska, Reggae, 2-Tone, and Punk: “Six Little Monsters” stuck in people’s heads. Her path as a singer has also been shaped by collaborations, bringing soul to some of the classic choruses in Portuguese Hip Hop alongside Dealema and Sam The Kid. She also took part in projects with iconic bands like Mão Morta and Trabalhadores do Comércio, toured with Wraygunn, and was a guest singer for GNR.

As a vocalist, she is part of Bombazines, but it was with Funkalicious that she spent two years filling clubs in Porto, honing—live and in front of an audience—what would become her signature sound. “Stop Look Listen” was released in 2006 by the renowned label Record Kicks and established her as a rising talent in the genre, with airplay on radio stations and performances on some of Europe’s biggest stages.

Marta played extensively across the continent, stepping onto key stages such as Transmusicales in France and Eurosonic in the Netherlands—festivals known for showcasing emerging artists, where she was a standout act. She later performed at defining venues like the Mostly Jazz Funk & Soul Festival in the UK and the Sziget Festival in Hungary, wrapping up that tour as a guest singer for the UMO Jazz Orchestra in Finland.

One of her latest singles, “Worth It,” was mixed and produced by the talented Emerald Razz, who in the past 20 years has worked with names like Mark Ronson, Lily Allen, and even Kylie Minogue. The result of this collaboration is another classic in her career. With this single, Marta seems to have jumped forward a decade: tempestuous soul, delivered with the rawness of Rock ‘n’ Roll and rhythmically grounded in the deep Funk of the 1970s.

While acknowledging the styles and eras she pays tribute to, Marta Ren has coined her own term to describe what she does: Funk n Roll!